quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A história do pombinho

Era uma vez um pombinho, que sonhava em ser um pombo-correio, mas ele era muito novo, por isso ninguém deixava ele ser um pombo-correio.
Passado um tempo, ele cresceu e abandonou sua família, para ir à cidade grande para se alistar. Chegando lá, ele encontrou novos amigos, um não gostava de tomar banho, e os outros dois, que eram irmãos, só viviam brigando; e tinha o capitão, ele era o mais bobo, vivia de cara fechada, aí o pombinho, querendo impressionar o capitão nas atividades realizadas no quartel, ficava perguntando que dia iria realizar uma
missão de verdade.
Passando algum tempo, o capitão enviou os quatro pombos para fazer uma missão, e era a mais perigosa de todas, porque tinha um falcão muito forte que ficava impedindo a passagem dos pombos-correios. Os pombinhos encararam o falcão. Um pombinho ficou preso em uma das gaiolas que o falcão colocou de armadilha. Ele depois o soltou.
Os quatro pombos se reuniram para armar um plano para destruir o falcão. Quando eles estavam fugindo, o falcão conseguiu vê-los. Os pombos correram com a mensagem. Eles conseguiram se esconder e botar em prática outro plano para pegar o falcão e prendê-lo.
Quando o falcão estava dormindo, eles conseguiram pegar a gaiola. Quando o falcão acordou, um pombinho o chamou. O falcão, então foi correndo atrás do pombo para pegá-lo. Chegando perto do pombo, os outros jogaram a gaiola, prendendo o falcão.
Eles conseguiram entregar a mensagem, e voltaram felizes da vida com mais uma missão cumprida.

Thiago Rodrigues da Silva (aluno do 8º ano da Escola Municipal Clélia das Graças Figueiredo Pinto)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O padrasto não tão mau

Jonas vivia com sua mãe e seu padrasto numa casa no campo. Ele brigava constantemente com seu padrasto, porque este queria que Jonas trabalhasse para ele durante a tarde, e pela manhã, estudava. Em uma das discussões com seu padrasto, Jonas disse:
- Eu não aguento mais, estou cansado disso tudo!
O padrasto respondeu:
- Entenda que a vida não é só diversão, e você já tem 15 anos, precisa garantir o seu futuro.
Você nem liga para mim. Você só quer que eu trabalhe para você e não me dá nada em troca. Nunca mais fale comigo! - Falou, furioso, Jonas.
Jonas e seu padrasto ficaram sem conversar. O menino não foi trabalhar.
Sempre que queria ia para um rio próximo à sua casa. Até que um dia, Jonas foi nadar e estava se afogando e pediu socorro. Seu padrasto, que estava indo trabalhar, ouviu os gritos que vinham da direção do rio. Ele foi correndo ver o que era, quando avistou Jonas. Rapidamente ele pulou na água e o salvou.
Os dois fizeram as pazes. Jonas entendeu que seu padrasto não era tão mau assim, que só queria seu bem, e que ele fosse alguém na vida.

Mateus Teixeira (aluno do 8º ano da Escola Municipal Clélia das Graças Figueiredo Pinto)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O menino sonhador

Certo dia, um menino que se chamava Emanoel perguntou a seu pai:
- Pai, sonhos são realidade?
O pai responde:

- Não, filho, sonhos são só imaginação que todos nós temos quando dormimos.
Emanoel sonhava muito e todos os dias ele contava aos seus amigos os seus sonhos. Ele sonhava tanto, mas tanto, que seus amigos começaram a lhe chamar de "Menino sonhador".
Um dia, Emanoel sonhou com uma mesa coberta, recheada e doces, comida e tudo mais. Dez dias depois, ele acordou e viu tudo que ele sonhou em uma mesa da sua casa.
Emanoel falou:
- Pai, pai, eu sonhei com tudo isso há dez dias, e vi que sonho não é uma imaginação que todos nós temos, sonho é uma realidade que pode acontecer a qualquer momento sem você perceber que está acontecendo

Hiury Rodrigues Silva (aluno do 8º ano da Escola Municipal Clélia das Graças Figueiredo Pinto)

domingo, 23 de junho de 2013

Conversinha Mineira


- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
- Sei dizer não senhor: não tomo café.
- Você é dono do café, não sabe dizer?
- Ninguém tem reclamado dele não senhor.
- Então me dá café com leite, pão e manteiga.
- Café com leite só se for sem leite.
- Não tem leite?
- Hoje, não senhor.
- Por que hoje não?
- Porque hoje o leiteiro não veio.
- Ontem ele veio?
- Ontem não.
- Quando é que ele vem?
- Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.
- Mas ali fora está escrito "Leiteria"!
- Ah, isso está, sim senhor.
- Quando é que tem leite?
- Quando o leiteiro vem.
- Tem ali um sujeito comendo coalhada. É feita de quê?
- O quê: coalhada? Então o senhor não sabe de que é feita a coalhada?
- Está bem, você ganhou. Me traz um café com leite sem leite. Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?
- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.
- E há quanto tempo o senhor mora aqui?
- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.
- Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?
- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.
- Para que Partido?
- Para todos os Partidos, parece.
- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.
- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida...
- E o Prefeito?
- Que é que tem o Prefeito?
- Que tal o Prefeito daqui?
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.
- Que é que falam dele?
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.
- Você, certamente, já tem candidato.
- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?
- Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí...

(Fernando Sabino)

[Culminância do "Projeto Ler por prazer" na escola Municipal Clélia das Graças Figueiredo Pinto, em 29/05/2013, encenação de crônicas]
 
 

Aí galera


Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo "estereotipação"? E, no entanto, por que não?
— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
—Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
— Como é?
— Aí, galera.
— Quais são as instruções do técnico?
— Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
— Ahn?
— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
— Pode.
— Uma saudação para a minha progenitora.
— Como é?
— Alô, mamãe!
— Estou vendo que você é um, um...
— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
— Estereoquê?
— Um chato?
— Isso."

 (Luís Fernando Veríssimo)
 
[Culminância do "Projeto Ler por prazer" na escola Municipal Clélia das Graças Figueiredo Pinto, em 29/05/2013, encenação de crônicas]
 

sábado, 8 de junho de 2013

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida


Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".
Luís Fernando Veríssimo

[Culminância do "Projeto Ler por prazer" na escola Municipal Clélia das Graças Figueiredo Pinto, em 29/05/2013, encenação de crônicas]